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Chardonnay e Pinot Noir entram na marca Argau

De uma região que não tem tradição na produção de vinho surgem dois espumantes interessantes.
Edgardo Pacheco 9 de Janeiro de 2017 às 23:44
O Argau Cuvée  Brutro  tem uma boa cremosidade na boca  Custa 9€
O Argau Cuvée Brutro tem uma boa cremosidade na boca Custa 9€ FOTO: Vítor Mota
Não é distração nossa. É só para cumprir a tradição e insistir na ideia de que o espumante é um vinho que não nasceu apenas para brilhar na noite da Passagem de Ano. Nasceu para nos acompanhar em muitas ocasiões. Como dizia o outro: em ocasiões felizes ou tristes, é, por diferentes razões, indispensável.

Como o período festivo é propício à prova de vários espumantes, falemos hoje de uma nova marca, muito curiosa a diferentes níveis: primeiro, vem de Sever do Vouga que, como se sabe, é território com mais aptidão para a produção de leite e mirtilos do que vinho (Morangueiro à parte) e, segundo, é feito por Adelino Teixeira, responsável de viticultura do famoso projeto Romaneira (no Douro).

Aliás, Adelino é conhecido no universo gastronómico como criador de um dos mais extraordinários azeites do País, e que leva o nome da quinta duriense.

De maneira que foi uma surpresa quando o viticultor deu a conhecer os seus dois espumantes feitos em Sever do Vouga: o Argau Cuvée Bruto (topo de gama) e o Argau Bruto, feitos com vinhas novas de Chardonnay e Pinot Noir. O primeiro (9 €), além da fruta (notas de maçã e de citrinos) tem cheiro de pastelaria, sendo que, na boca, a bolha é fina e cremosa. O segundo (7 €) é mais direto e menos sofisticado. Agora, em matéria de preços, digam lá se estamos perante vinhos caros.
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